Foi publicada, em setembro de 2015, a ISO 9001 versão 2015, com o intuito de manter a norma sempre mais atualizada, além de buscar estar de acordo com as novas regras e exigências do mercado. Os critérios são definidos por normas que estabelecem a implantação de um sistema de gestão de qualidade, com certificações nacionais.
Pensando nisso, preparamos este post para falar sobre alguns pontos da ISO 9001 versão 2015. Continue a leitura e confira!
Quais as mudanças da ISO 9001 versão 2015?
Essa versão trouxe diversas mudanças no âmbito da gestão, ou seja, não houve diferenças apenas no fator da elaboração de documentos; mas na mudança de postura diante das ações empresariais envolvendo mais a questão estrutural. Apresentaremos, a seguir, as principais mudanças.
Produtos e serviços
A ISO 9001 usa o termo “produto” com o intuito de se referir a um produto tangível ou um serviço. Diversos empreendedores que trabalham prestando serviços ficaram com dúvidas em relação a isso, tendo em vista que nos critérios não havia menção sobre serviços, apenas produtos.
Dessa forma, esperamos que agora essa dúvida não mais esteja presente, pois a nova versão deixa explícito “produtos e serviços” para todos os mais diversos tipos de saídas, como produtos tangíveis, softwares, serviços ou materiais processados.
Incluir especificamente a palavra “serviços” tem por finalidade deixar enfatizadas as diferenças entre serviços e produtos na aplicação de alguns pontos. Para que seja caracterizado como serviço é necessário que haja contato com o cliente pelo menos na parte da saída. Ou seja, em conformidade com as normas, os serviços não poderão ser confirmados antes de ocorrer a entrega.
Necessidades e expectativas das partes interessadas
A ISO 9001 versão 2015 proporciona requisitos mais específicos e detalhados para a organização da determinação das partes interessadas para a gestão da empresa, deixando o gerenciamento mais organizado e com alta qualidade.
O significado de “partes interessadas” vai muito além do foco apenas no cliente. Diante disso, as partes interessadas são aquelas que proporcionam riscos notórios para a sustentabilidade organizacional se as suas exigências e as suas metas não forem atingidas.
Logo, cabe à corporação definir se um critério particular de uma parte interessada é viável e importante para a sua gestão.
Aplicabilidade
Esse critério não se refere às “exclusões” na questão da aplicação das normas do sistema de gestão de qualidade. Porém, uma instituição poderá analisar minunciosamente e com visão crítica a aplicabilidade de requisitos devido ao tamanho ou organização da sua empresa, o modelo de gestão adotado, as atividades exercidas e as chances dos riscos e oportunidades que ela se encontra.
Os critérios para aplicabilidade são as condições em que uma corporação pode decidir que não é viável aplicar um requisito a qualquer processo existente no sistema de gestão de qualidade. Logo, a instituição poderá decidir se o requisito não é aplicável, desde que também não resulte em falhas nos serviços e produtos oferecidos.
Como funciona a informação documentada?
A informação documentada é utilizada para todas as exigências de documento. A ISO 9001:2008 dava o nome de “documento” ou “procedimentos documentados”, “plano de qualidade” ou “ manual de qualidade”. Já esta nova edição utiliza essa terminologia para “manter informação documentada”.
A instituição empresarial tem como responsabilidade determinar quais informações documentadas precisam ser retidas, por quanto tempo elas precisam ficar retidas e qual o meio que deverá ser utilizado para a sua redenção.
Vale ressaltar que é a corporação que deverá decidir se é preciso ou não manter a informação documentada.
As principais mudanças da ISO 9001 versão 2015 foram apresentadas neste conteúdo. Gostou do nosso post? Então, deixe um comentário aqui e compartilhe conosco a sua experiência!