A gestão de negócios sempre trabalha para otimizar as rotinas e manter processos dentro de um nível de qualidade mínimo. O alcance desses objetivos é feito a partir do investimento em tecnologia e em boas práticas de gestão. Uma delas é o CEP (Controle Estatístico de Processo).

O Controle Estatístico de Processo é uma ferramenta de controle de qualidade que permite aos times avaliar os resultados de um processo e reduzir falhas em médio e longo prazos. Seu uso ajuda negócios a terem um ambiente de melhoria contínua, em que há poucos erros e alta performance. Assim, o negócio pode manter sua competitividade crescente mesmo em momentos desafiadores.

Se você quer saber mais sobre o Controle Estatístico de Processo e como ele pode ajudar em seu dia a dia , continue a leitura do artigo a seguir!

O que é o CEP – Controle Estatístico de Processo

O Controle Estatístico de Processo é uma ferramenta de controle de qualidade que permite identificar se processos corporativos estão com resultados fora do padrão de qualidade esperado. Além de avaliar a qualidade das entregas — e impedir que as de baixa qualidade não sejam corrigidas —, o CEP também é empregado para identificar o que levou o negócio ao incidente. Assim, é possível eliminar a raiz do problema e manter a qualidade das rotinas internas.

Como o Controle Estatístico de Processo é utilizado no ambiente de negócios?

O Controle Estatístico de Processo utiliza um gráfico chamado gráfico de controle, ou carta de controle, para avaliar a qualidade das rotinas e definir o que está ou não dentro dos padrões do negócio. Esse gráfico considera três fatores:

  • o LSC, Limite Superior de Controle;
  • o LIC, Limite Inferior de Controle;
  • a LM, linha média, que indica a qualidade do processo.

O ideal é que a LM esteja dentro das duas linhas. Isso indica que o processo conseguiu atingir a tolerância de qualidade esperada pela empresa. Quando algum problema for identificado, o negócio poderá dividir as origens do incidente de duas formas:

  • aqueles que foram motivados por causas comuns de variação, ou seja, por erros que afetam o processo dentro dos padrões esperados e são facilmente corrigidos (como falta de padronização no fluxo de trabalho);
  • aqueles ocasionados por causas especiais de variação, ou seja, fatores que provocam o deslocamento além dos limites superior e inferior e que demandam ações rápidas do negócio (como matérias-primas fora do padrão de qualidade ou equipamentos apresentando erros).

Como aplicar o Controle Estatístico de Processo no negócio’?

Para aplicar o Controle Estatístico de Processo nas rotinas de gestão de qualidade, o negócio deve executar alguns pequenos passos. Eles precisam ser comunicados aos times de gestão e alinhados conforme o perfil da empresa. Isso garante mais efetividade para as rotinas e maximiza a habilidade de colaboradores verificarem onde há problemas.

As rotinas são as seguintes:

  • determinar uma ferramenta para a coleta dos dados;
  • estruturar indicadores de qualidade;
  • definir os limites mínimos de qualidade;
  • coletar a amostragem para avaliação de qualidade;
  • construir o gráfico e identificar as variações;
  • identificar as origens dos problemas e fazer as mudanças necessárias.

Ter uma empresa que trabalha com um alto padrão de qualidade não é algo fácil. Mas, utilizando uma boa rotina de gestão de dados e otimizando processos, todo negócio pode ampliar sua competitividade. Nesse sentido, ferramentas de gestão como o CEP são cruciais.

O CEP (Controle Estatístico de Processo) dá ao negócio a habilidade de avaliar continuamente se os processos internos estão dentro dos padrões esperados. Além disso, ajuda os times a terem uma cultura de busca por melhoria contínua. Por isso, não deixe de utilizar essa estratégia no seu negócio!

Quais indicadores e ferramentas de gestão a sua empresa usa para otimizar rotinas? Confira no blog!