Parte da gestão da qualidade de qualquer empresa é garantir o maior nível possível de segurança para os colaboradores e para os bens materiais no ambiente de trabalho. O primeiro passo para chegar a esse patamar é por meio da APR: análise preliminar de riscos.
Trata-se de uma técnica de avaliação prévia que identifica todos os riscos ocupacionais presentes na empresa e nas funções de cada profissional. O estudo é feito no início de um projeto ou processo, justamente para prever o que pode dar errado e evitar situações de perigo.
A APR é comumente aplicada na área de Segurança do Trabalho e por empresas de segurança patrimonial e pessoal. Contudo, sua importância não para por aí: é necessária a todos os segmentos, já que os riscos operacionais existem desde as fábricas até os escritórios.
Quer entender mais sobre essa ferramenta imprescindível, como ela funciona e de que maneira aplicá-la na sua empresa? É só continuar lendo!
Como funciona a análise preliminar de riscos
Em primeiro lugar, é fundamental pontuar que a APR, ainda que seja realizada de forma preliminar, como diz o próprio nome, não é restrita a negócios que estão começando agora. Você pode aplicar essa técnica a um ou mais setores já existentes. A partir daí, porém, todas as atividades do setor deverão seguir as orientações encontradas durante a análise. Por si só, isso pode ser considerado um “recomeço”, principalmente se houver investimento em automação como parte das providências tomadas.
Quando já for rotineiro fazer a APR, cada nova implementação passará por ela antes de começar a funcionar. Eventualmente, todos os processos da empresa estarão de acordo com os objetivos do estudo, que incluem:
- identificação de riscos e suas causas principais;
- antecipação de problemas e acidentes;
- estabelecimento de procedimentos de segurança;
- eliminação ou redução de falhas;
- definição de medidas emergenciais;
- orientação sobre riscos e medidas aos colaboradores;
- determinação dos responsáveis na fiscalização da segurança.
Para atingir tais metas, a APR se baseia em alguns conceitos específicos. Por exemplo, falar em perigo se refere a qualquer componente do trabalho que tenha potencial para causar danos. Dano, neste caso, abriga tanto o que for em relação às pessoas quanto ao ambiente e aos bens.
Exemplos de análise preliminar de riscos
Não há um modelo só que deve ser seguido em todas as situações, mas algumas etapas precisam estar presentes em qualquer análise para que ela cumpra seu papel. Agora que você já entendeu os objetivos e toda a teoria por trás da APR, veja como ela é aplicada na prática:
- um profissional especializado em segurança do trabalho fica encarregado da APR;
- ele utilizará uma planilha feita propriamente para aquela análise, com informações relevantes da empresa;
- o técnico observará o ambiente de trabalho e o modo como as atividades são realizadas;
- também é possível que ele converse com os colaboradores sobre seu cotidiano;
- além de identificar os riscos em si, são anotadas as pessoas, itens e locais específicos que podem enfrentar algum perigo;
- é feita uma estimativa dos danos possíveis;
- são apresentadas soluções e medidas para o controle de riscos.
Cada passo torna a análise preliminar de riscos mais completa e com maior chance de sucesso.
Esperamos que este conteúdo tenha sido útil para você! Quer ficar por dentro de mais novidades e artigos como este? É só nos seguir no Facebook!