Ter uma boa gestão hospitalar, manter a segurança dos pacientes e cuidar do ambiente de trabalho são as cautelas que a Prática Organizacional Exigida, isto é, os ROPs oferecem para o cotidiano de quem atua na área da saúde.
ROPs são diretrizes assistenciais que minimizam os riscos no ambiente hospitalar. Elas apresentam algumas especificidades que precisam ser conhecidas antes de serem aplicadas e gerenciadas pelas casas de saúde.
É pensando nesse contexto que trouxemos este conteúdo para você. Aqui será possível compreender as principais informações sobre a Prática Organizacional Exigida, qual a sua importância e quais são as práticas organizacionais necessárias para a Acreditação. Quer saber mais, continue a leitura!
O que é a Prática Organizacional Exigida?
Algumas situações tornam o ambiente hospitalar complexo: pacientes em estado de saúde de risco, familiares preocupados, ou problemáticas na comunicação interna. No entanto, mesmo que algumas condições do paciente não possam ser alteradas, é possível transformar as condições em que o espaço médico funciona, o ROP atua justamente com esse objetivo.
Geralmente, o ROP é estabelecido por meio de metas a serem cumpridas pelas equipes hospitalares. Quando essas práticas organizacionais são bem assimiladas pelo grupo de especialistas, é possível diminuir a probabilidade de erros ou enganos em diversas situações.
O ROP é tão importante que a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tem um programa denominado NOTIVISA, no qual os hospitais devem enviar relatórios para que a agência busque por mais processos de melhoria para os pacientes. Dessa forma, as instituições que enviam um maior número de notificações são classificadas como as mais seguras.
Como funciona a ROP?
O ROP funciona a partir de metas a serem alcançadas nas instituições. Assim, é possível constituir indicadores de desempenho os quais demonstrarão como as práticas organizacionais estão sendo executadas e se seus efeitos têm sido efetivos no ambiente hospitalar.
Para os testes de conformidade é utilizada uma metodologia chamada “trecer”, um processo para avaliar a instituição. É nesse contexto que a Acreditação hospitalar faz-se tão importante, afinal é uma avaliação com certificação de qualidade de serviços, que busca melhorar de forma contínua os processos hospitalares, por meio do monitoramento de processos e resultados.
Quais são as práticas organizacionais?
De acordo com a Administradora de Saúde Juliana C. Cereto, são utilizadas 15 ROPs como indicadores de qualidade, levando em consideração a metodologia internacional QMentum, veja quais:
- ROP 1: Identificação do Paciente;
- ROP 2: Transferência Interna;
- ROP 3: Reconciliação Medicamentosa;
- ROP 4: Práticas de Segurança nos Procedimentos Cirúrgicos;
- ROP 5: Transferência de Informações entre Profissionais;
- ROP 6: Controle de Eletrólitos Concentrados;
- ROP 7: Controle de Narcóticos;
- ROP 8: Segurança do Paciente;
- ROP 9: Higiene das Mãos;
- ROP 10: Práticas de Segurança na Utilização de Medicamentos;
- ROP 11: Administração Oportuna de Antibiótico Profilático;
- ROP 12: Cultura de Segurança;
- ROP 13: Notificação de Eventos;
- ROP 14: Padronização de Medicamentos;
- ROP 15: Papéis e Responsabilidade para a Segurança.
Em suma, o ideal é que a instituição de saúde mantenha suas práticas de segurança e reduza os riscos no ambiente hospitalar. Assim, será possível criar uma cultura de segurança, aperfeiçoar a comunicação interna, garantir o uso seguro de medicamentos, prevenir e controlar as infecções ligadas ao atendimento e diminuir os riscos para os pacientes.
A Acreditação hospitalar é algo inovador que busca o melhor para o ambiente de atendimento e tratamento. Por isso, a Prática Organizacional Exigida é um dos focos principais dessa avaliação e está cada vez mais integrada ao ambiente hospitalar.
Notou como alguns pormenores podem fazer a diferença na segurança do paciente e do ambiente de saúde? Ficou alguma dúvida ou quer saber mais sobre o assunto? Então, entre em contato conosco, estamos disponíveis para auxiliá-lo!
