O Open Insurance veio para revolucionar o mundo das transações financeiras. Inclusive, depois do Pix, lançado em 2020, foi o fator crucial para promover essa transformação digital para pessoas físicas e jurídicas, viabilizando todos os tipos de transação. Dessa forma, haverá um ganho em agilidade nos processos, redução de trâmites, além da melhor fomentação da concorrência.

Por essa razão, preparamos este post para explicar o que é, quando essa operação deve ser implantada e seus principais objetivos. Além disso, vamos mostrar os novos desafios e vantagens desse sistema para empresas e consumidores. Continue a leitura para saber mais!

Afinal, o que é Open Insurance?

Este termo, bastante difundido ultimamente, diz respeito a um novo ambiente digital que traz a possibilidade de compartilhamento de dados de produtos e serviços para os usuários (pessoas físicas e jurídicas) autorizados e credenciados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Essa instituição será a responsável pela regulamentação dos serviços prestado no setor de seguros da mesma forma como o Banco Central faz com o Open Banking.

De acordo com o cronograma oferecido pela própria Susep, ele acontecerá em três fases. A primeira, iniciou em 2021 e se estenderá até o final de 2022. Ela determinou o início da chegada do Open Data em que possibilita o compartilhamento de produtos, serviços e dados públicos das empresas, canais de atendimento e marketplaces. A segunda fase está prevista para iniciar em setembro de 2022 e estenderá até julho de 2023.

Essa etapa compreenderá o compartilhamento de informações de consumidores e participantes do ambiente digital com o devido consentimento. Podemos citar como exemplo cadastro de usuários, registros de aparelhos eletrônicos e movimentação de clientes relacionados aos produtos. Já a terceira e última fase acontecerá no final de 2022 com previsão em ser concluída até o fim do primeiro semestre de 2023.

Quais serão os impactos desse sistema no mercado?

Esse sistema promete trazer impactos positivos ao melhorar o custo-benefício das operações com transparência entre o cliente e a seguradora, permitindo a personalização de produtos e serviços e contribuindo para a competitividade das empresas. Ou seja, essa forma de tecnologia impactará diretamente na experiência do usuário nessas questões.

Contudo, desafios ainda precisam ser enfrentados para que sua implementação seja completa e totalmente operante. Dentre os principais aspectos, podemos citar:

  • compliance para os prazos, — o cumprimento do tempo pré-estabelecido ainda é um obstáculo na implementação desse ecossistema e há uma grande preocupação em atender as datas pré-estabelecidas;
  • mapeamento completo de dados — visando a padronização de sistemas legados (plataformas obsoletas), já que elas apresentam linguagens diferentes, além do armazenamento das informações em diversos locais, sendo um grande desafio;
  • redirecionamento da experiência digital com stakeholders — ainda será preciso redesenhar detalhadamente com todos os envolvidos do mercado para assim ter melhor experiência digital e manutenção dos negócios.

Diante de tanta inovação que o Open Insurance oferece, vem o questionamento: como se preparar? O primeiro passo será entender a importância dos certificados digitais para garantir veracidade dos dados informados. Dessa forma, será possível promover melhor fluidez e segurança nos processos de regulamentação dos serviços de seguros.

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